O governador afirmou que é importante que se descubra onde estão essas pessoas, as casas dessas pessoas, para que elas possam ser visitadas e alimentadas. Jerônimo disse ainda que se for o caso, o governo do Estado pode, nesse primeiro momento, contribuir, através dos alimentos que já se encontram na capital baiana e que esses alimentos podem ser encaminhados para os municípios.
“Não precisa ser uma tonelada não, um quilo, dois quilos, a gente junta. Algumas pessoas dizem que quem passa fome é invisível. Elas não são invisíveis, nós sabemos onde elas estão, sabemos onde elas moram. O problema da fome não é de quem passa por ela, é nosso, é da sociedade, é do governo do Estado, é do governo municipal e Federal e eu sei muito bem que não se combate a fome e a pobreza distribuindo cestas apenas. É com emprego, com trabalho, com renda, mas enquanto isso não acontece, a gente não pode deixar nossos irmãos com fome”, afirmou, Jerônimo.
O governador ressaltou, ainda, que enquanto houver um baiano, uma baiana passando fome, “nós não podemos celebrar a felicidade plena”, e pediu ajuda a Gandu e o Baixo Sul, para que as pessoas que passam fome sejam encontradas e assistidas.
“Quem passa fome não dorme. Quem passa fome não tem forças para trabalhar. Quem passa fome sente dor de cabeça, dor de estômago e eu espero que essas palavras não entrem aqui e saiam cá. Eu estou junto com Gandu e o Baixo Sul, junto com vocês prefeitos e prefeitas, para encontrarmos as saídas e resolvemos o problema da fome do nosso Estado e do nosso País”, disse, Jerônimo Rodrigues.
Por Marcelo Dutra | Foto: Ascom Gandu
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