O Poder Judiciário do Estado da Bahia (PJBA), na semana de comemoração do dia Mundial do Meio Ambiente, por meio do Núcleo Socioambiental, conta com a colaboração inédita do Departamento de Biotecnologia do Instituto de Ciências da Saúde da Universidade Federal da Bahia (UFBA) para falar de sustentabilidade.
O Projeto Baianambiental foi criado pela Professora Ângela Machado, com apoio do Professor do Instituto de Química, José Roque Mota Carvalho e capacitou 25 baianas de acarajé. Elas aprenderam a reutilizar o azeite de dendê e evitar o descarte irregular do produto.
A Docente levou o conhecimento aos alunos da disciplina Empreendedorismo em Biotecnologia. Os estudantes produziram pôsteres científicos ligados ao projeto Baianambiental e estarão no Webinário “Agenda 2030 e a economia circular: o papel das baianas de acarajé na reutilização dos seus produtos no contexto da sustentabilidade”, promovido pelo Núcleo Socioambiental com apoio da Universidade Corporativa (Unicorp). O evento acontecerá na próxima segunda (6) pelo canal do PJBA, às 10h.
“Eles conversaram com as baianas de acarajé e relacionaram assuntos da disciplina com o observado na prática, por exemplo, como a temperatura do azeite e o manuseio desse produto refletem no meio ambiente e na própria condição de trabalho dessas mulheres”, explica a Professora. Segundo ela, o saldo desta atividade também refletirá na elaboração de uma “Cartilha para as Baianas” – com informações sobre sustentabilidade, saúde e manuseio do azeite.
Ao todo serão seis pôsteres trazendo temas sobre a qualidade do azeite de dendê; a exposição da baiana à poluentes relacionados ao oficio; a legislação sobre o descarte de resíduos; aos acidentes de tabuleiro e primeiros socorros; entre outros.
Para Antonio Wanderson Vieira Gois, aluno de graduação do 4º semestre de Medicina da Ufba e um dos participantes na feitura do pôster “Baiana de Acarajé e Exposição a Poluentes relacionados ao Ofício”, “participar do Webnário do PJBA trazendo essa experiência é muito gratificante e uma oportunidade de trazer as demandas para a sociedade. A gente fala de baiana de acarajé e lembra que elas também integram a sociedade e produzem um resíduo bem tóxico, óleo de palma. Acontece que elas são cobradas pelo Poder Público para fazer o descarte adequadamente, mas ao mesmo tempo, a prefeitura não fornece meios para que isso aconteça. Então, o descarte por parte dessas profissionais carece de muitas melhorias”, explica o aluno.
O Departamento de Biotecnologia da Ufba está localizado no Instituto de Ciências da Saúde, no bairro do Canela, na capital baiana. O curso de Biotecnologia é composto por nove semestres. Por conta da pandemia, a retomada das aulas têm sido de forma híbrida – refletindo também na forma como os alunos realizam e apresentam suas atividades.
As outras duas palestras que integram a programação do Webinário trarão como tema a “Reutilização dos produtos originários das práticas das baianas de acarajé”, guiada pelo Professor do Instituto de Química da Ufba, José Roque Mota Carvalho e “Baianas de Acarajé: Práticas e Saberes”, conduzida pela Coordenadora Nacional da Associação Nacional das Baianas de Acarajé, Mingau, Respectivos e Similares (ABAM), Rita Maria Ventura dos Santos.
A Docente levou o conhecimento aos alunos da disciplina Empreendedorismo em Biotecnologia. Os estudantes produziram pôsteres científicos ligados ao projeto Baianambiental e estarão no Webinário “Agenda 2030 e a economia circular: o papel das baianas de acarajé na reutilização dos seus produtos no contexto da sustentabilidade”, promovido pelo Núcleo Socioambiental com apoio da Universidade Corporativa (Unicorp). O evento acontecerá na próxima segunda (6) pelo canal do PJBA, às 10h.
“Eles conversaram com as baianas de acarajé e relacionaram assuntos da disciplina com o observado na prática, por exemplo, como a temperatura do azeite e o manuseio desse produto refletem no meio ambiente e na própria condição de trabalho dessas mulheres”, explica a Professora. Segundo ela, o saldo desta atividade também refletirá na elaboração de uma “Cartilha para as Baianas” – com informações sobre sustentabilidade, saúde e manuseio do azeite.
Ao todo serão seis pôsteres trazendo temas sobre a qualidade do azeite de dendê; a exposição da baiana à poluentes relacionados ao oficio; a legislação sobre o descarte de resíduos; aos acidentes de tabuleiro e primeiros socorros; entre outros.
Para Antonio Wanderson Vieira Gois, aluno de graduação do 4º semestre de Medicina da Ufba e um dos participantes na feitura do pôster “Baiana de Acarajé e Exposição a Poluentes relacionados ao Ofício”, “participar do Webnário do PJBA trazendo essa experiência é muito gratificante e uma oportunidade de trazer as demandas para a sociedade. A gente fala de baiana de acarajé e lembra que elas também integram a sociedade e produzem um resíduo bem tóxico, óleo de palma. Acontece que elas são cobradas pelo Poder Público para fazer o descarte adequadamente, mas ao mesmo tempo, a prefeitura não fornece meios para que isso aconteça. Então, o descarte por parte dessas profissionais carece de muitas melhorias”, explica o aluno.
O Departamento de Biotecnologia da Ufba está localizado no Instituto de Ciências da Saúde, no bairro do Canela, na capital baiana. O curso de Biotecnologia é composto por nove semestres. Por conta da pandemia, a retomada das aulas têm sido de forma híbrida – refletindo também na forma como os alunos realizam e apresentam suas atividades.
As outras duas palestras que integram a programação do Webinário trarão como tema a “Reutilização dos produtos originários das práticas das baianas de acarajé”, guiada pelo Professor do Instituto de Química da Ufba, José Roque Mota Carvalho e “Baianas de Acarajé: Práticas e Saberes”, conduzida pela Coordenadora Nacional da Associação Nacional das Baianas de Acarajé, Mingau, Respectivos e Similares (ABAM), Rita Maria Ventura dos Santos.
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